Outros desenvolvimentos: em destaque a cultura, relações de forças e disputas

Capítulo 8 – Conceitos, Ensino e Prática sobre Indústrias Criativas: opinião de mestres profissionais sobre jornalismo empreendedor

Livro: Outros desenvolvimentos: em destaque a cultura, relações de forças e disputas
ISBN: 978-65-86914-64-1

Download (PDF) – 1ª edição (agosto de 2023)

Inteligência artificial e suas aplicações interdisciplinares

Capítulo 9 – Uso de Inteligência Artificial no Jornalismo: práticas de media accountability sobre o processo de produção noticiosa

Livro: Inteligência artificial e suas aplicações interdisciplinares
ISBN: 978-65-5364-220-1
DOI: 10.47402/ed.ep.b202320930201

Resumo

O uso da inteligência artificial (IA) no jornalismo já é uma realidade há alguns anos em veículos internacionais de referência, a exemplo da agência de notícias Associated Press. Entretanto, com a popularização de ferramentas de IA generativa, especialmente o ChatGPT, disponibilizado publicamente pela empresa OpenAI em novembro de 2022, o assunto passou a ter um nível de atenção jamais visto anteriormente, dentro e fora dos círculos acadêmicos e profissionais. Desde então, também é notório que empreendimentos jornalísticos estruturados sobre diferentes modelos de negócio passaram não apenas a experimentar, implementar ou intensificar a utilização desses recursos tecnológicos como também a reportar, embora com diferentes níveis de detalhamento, quais parâmetros adotam para o emprego dessas ferramentas. A partir de uma revisão da literatura recentemente disponibilizada sobre o uso da IA no jornalismo, este capítulo visa apresentar uma proposta de pesquisa de doutorado cujo foco é classificar, por meio de análise de conteúdo, os mecanismos de media accountability de veículos usuários de recursos de IA nas etapas de apuração, produção e distribuição de notícias, tendo como referência um dos indicadores do Trust Project, iniciativa global que desenvolve padrões de transparência para avaliação da qualidade e da credibilidade do jornalismo.

Palavras-chave: jornalismo; inteligência artificial; produção de notícias; media accountability; indicadores de credibilidade.

Download (PDF) – 1ª edição (julho de 2023)

Pandemia, quebra de paradigmas: um retrato da primeira onda da Covid-19

Parte 2 – Quebra de paradigmas. Um retrato da primeira onda da Covid-19 – Capítulo 2 – Visões: passado e presente. As empresas também são impactadas: considerações sobre comportamentos organizacionais diante da pandemia de covid-19

Livro: Pandemia, quebra de paradigmas: um retrato da primeira onda da Covid-19
ISBN: 978-65-5939-278-0
DOI: http://dx.doi.org/10.31560/pimentacultural/2022.152

Resumo

As crises de diversas naturezas possuem uma natureza cíclica. É assim na vida cotidiana e também no mundo do trabalho. A pandemia de Covid-19, que assolou o mundo em 2020, nos trouxe uma crise capaz, ao menos em caráter temporário, de fazer com que essas duas esferas (pessoal e profissional), normalmente mantidas separadas por questões culturais, tivessem uma fusão forçada e, em certa medida, perturbadora, o que desencadeou uma série de mudanças significativas no comportamento humano. Quando refletimos sobre essas transformações, tão rápidas quanto impactantes, nos deparamos com uma dificuldade natural para compreendê-las em razão da inexistência de uma recomendável distância temporal, que tende a facilitar o processo de assimilação. Entretanto, é possível iniciarmos desde já esse tão importante debate, adotando como premissa para este ensaio o entendimento das mudanças que ocorrem no âmbito organizacional. Um dos principais atrativos desse percurso teórico é o fato de que uma gama considerável de referências sobre esse assunto já havia emergido e se consolidado antes da entrada do novo coronavírus no cenário, nos conferindo uma sólida base estrutural para alicerçar a discussão. Em uma análise preliminar, rapidamente se observa que muitas das tendências, estão apenas em curso, entraram no que podemos chamar de “fluxo de intensificação” e adentraram sem reservas o terreno da realidade.

Palavras-chave: Jornalismo; Pandemia; Covid-19; Trabalho Remoto; Sistema Híbrido.

Download (PDF) – 1ª edição (dezembro de 2021)

Ecossistema jornalístico

Reflexões – Redações Jornalísticas no Pós-Pandemia: Considerações sobre a Tendência de Consolidação de um Sistema Híbrido de Trabalho

Livro: Ecossistema jornalístico

ISBN: 978-989-8971-54-8

Resumo

A pandemia de Covid-19, decretada em março de 2020, impactou de forma severa as mais diferentes esferas da vida humana, em especial o mundo do trabalho. No âmbito específico do jornalismo, foi possível observar, em escala global, empresas de todos os portes e modelos de negócio implementarem estratégias para lidar com a contingência de ordem sanitária, alterando um sistema de rotinas produtivas marcado pelas interações presenciais em suas dependências (as chamadas “redações”) por outro estruturado em redes tecnológicas que viabilizam o teletrabalho (ou home office). Surgiram assim as “redações distribuídas”, assim definidas devido ao seu caráter descentralizado por Trewinnard (2020), Radcliffe (2021) e outros pesquisadores do campo.

Tanto empreendimentos que conciliam operações de legado e digitais quanto os chamados “nativos digitais” foram submetidos a processos que alteraram seus fluxos de trabalho. Decorridos aproximadamente um ano e seis meses após a decretação da pandemia pela Organização Mundial da Saúde, é possível observar, ao menos em parte das empresas jornalísticas, uma retomada (ainda que parcial) das atividades presenciais. Em uma primeira etapa, as redações foram esvaziadas e um sistema quase que integralmente remoto passou a funcionar a partir do uso intensificado de programas de videoconferência – a exemplo do Zoom – e de ferramentas de trabalho colaborativo, como o suíte de aplicativos Google Workspace. Posteriormente, em um segundo movimento, alguns veículos permitiram um retorno gradual ao ambiente físico, adotando medidas de prevenção ao coronavírus.

Considerando as incertezas que ainda persistem no cenário atual, Katharine Viner, editora-chefe do inglês Guardian, prevê (conforme Nalvarte, 2021) uma adesão definitiva do jornal a um modelo híbrido de trabalho mesmo após o controle da pandemia. Ao mesmo tempo, no Brasil, um interessante caso de adaptação pode ser observado no jornal digital Poder360, especializado em Política, que primeiramente se reconfigurou para um teletrabalho integral. Entretanto, ao investir em uma nova sede em Brasília (DF), inaugurada em julho de 2020 (Poder360, 2021), seguiu as recomendações feitas pelas autoridades sanitárias e planejou o espaço de forma a evitar aglomerações de colaboradores, estabelecendo o retorno gradual a um espaço físico assegurando o distanciamento social recomendado pelas autoridades sanitárias a fim de evitar o contágio pela Covid-19.

Também há casos em que as redações fixas foram definitivamente deixadas de lado, tendo estas sido substituídas por ambientes mais flexíveis. O jornal El Observador, do Uruguai, por exemplo, passou a utilizar espaços de coworking (Herrero, 2021), enquanto que o grupo britânico Reach anunciou uma estratégia que prevê a utilização de hubs de trabalho temporário (Gurgel, 2021).

Entende-se que o presente panorama, sujeito a mudanças em razão de fatores diversos relacionados à pandemia (a exemplo do processo de vacinação, em velocidade lenta no Brasil ao longo de 2021), se configura como uma oportunidade singular para o estabelecimento de estratégias que preparem as redações jornalísticas para o futuro, visando tanto retomadas seguras de atividades presenciais em outras contingências sanitárias quanto a realização de procedimentos de trabalho mesmo fora de espaços fisicamente delimitados. A tecnologia é um elemento fundamental para o êxito desse processo de hibridização, mas uma mudança de cultura organizacional dessa magnitude não pode jamais prescindir do fator humano.

Palavras-chave: Jornalismo; Redações Distribuídas; Estratégias de Redação; Sistema Híbrido; Trabalho Remoto,

Download (PDF) – 1ª edição (dezembro de 2021)

Comunicação e Jornalismo: Conceitos e Tendências – Volume 3

Capítulo 9 – Processos de convergência e reorganização em redações jornalísticas: um olhar sobre a estrutura e a produção de notícias em cibermeios brasileiros

Livro: Comunicação e Jornalismo: Conceitos e Tendências – Volume 3
DOI: http://dx.doi.org/10.22533/at.ed.880191206
ISBN: 978-85-7247-388-0

Resumo

O presente trabalho foi originalmente apresentado na Sessão Temática “Ciberjornalismo, Mobilidade e Convergência” durante o 16º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo, promovido pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) de 7 a 9 de novembro de 2018 no Centro Universitário FIAM-FAAM e na Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo. O objetivo foi oferecer uma síntese dos resultados obtidos com a pesquisa desenvolvida pelo autor no âmbito do programa de Mestrado Profissional em Produção Jornalística e Mercado da ESPM-SP, no período de 2016 a 2018. A dissertação resultante visou elucidar os constantes ciclos de transformação das redações jornalísticas contemporâneas, convertidas em ecossistemas adaptáveis com fluxos de trabalho tecnológicos (“cibermeios”). Tais mudanças, diretamente influenciadas pelo fenômeno da convergência, demandam uma sistematização que viabilize estudos mais aprofundados. A referida pesquisa estudou os casos vivenciados pelos sites Estadão e HuffPost (um analógico digital e outro nativo digital) e propôs uma metodologia para classificar, por meio de indicadores, os diferentes modelos de redação em termos de características estruturais (tipo de ecossistema, etapas de reconfiguração e contexto organizacional) e produtivas (procedimentos de pauta, apuração, edição e publicação de notícias).

Palavras-chave: redações; reorganização; convergência; Estadão; HuffPost.

Download (PDF)